quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Semeava amor até em tempestade e o universo no seu tempo conspirou a calmaria dos ventos.
 Presentear-me com a beleza das rosas e o laços de vocês.

terça-feira, 1 de abril de 2014

 
 
Do Amor e da Saudade, só autor é quem sabe.
- #chan

- Também podemos deixar que nossa Outra Parte siga adiante, sem aceita – la, ou sequer percebê-la. Então precisaremos de mais uma encarnação para nos encontrar com ela.
“E por causa do nosso egoísmo, seremos condenados ao pior suplício que inventamos para nós mesmos: a solidão.”


(Conversa de Brida Com Wicca, tirada do livro "Brida" de Paulo Coelho)

segunda-feira, 24 de março de 2014



"O importante não são quantas pessoas telefonam pra você, nem com quem você saiu ou está saindo. também não importa que você nunca namorou. O importante não é quem você beijou. Na vida, não é importante se você é aceito ou não pelos outros. O importante na vida é quem você ama e quem você fere. É como você se sente em relação a você mesmo. É confiança, felicidade e compaixão. é ficar do lado dos amigos e trocar o ódio por amor. O importante na vida é evitar a inveja, não querer o mal dos outros, superar a ignorância e construir a confiança. é o que você diz, e o significado de suas palavras. É gostar das pessoas pelo o que elas são e não pelo que tem. Isso é importante."


''Ás vezes eu acho que já senti tudo que deveria. E que não sentirei nada novo a partir de agora. Só versões menores do que já sentir."

Ela ( Spike Jonze)

segunda-feira, 17 de março de 2014

"A moça levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo." 

— Dom Casmurro.

"Bom, às vezes a vida é dura, 

mas eu tenho muita coisa para agradecer." 


— A Cabana.


POEMA ANTIGO

"Está tudo planejado:
se amanhã o dia for cinzento,
se houver chuva
se houver vento,
ou se eu estiver cansado
dessa antiga melancolia
cinza fria
sobre as coisas
conhecidas pela casa
a mesa posta
e gasta
está tudo planejado
apago as luzes, no escuro
e abro o gás
de-fi-ni-ti-va-men-te
ou então
visto minhas calças vermelhas
e procuro uma festa 
onde possa dançar rock
até cair"


Meu deus, são estrelas demais!


Imagine-se cercado de estrelas. Ali do lado, ao alcance da mão.


É fácil enlouquecer durante a semana de cinema brasileiro, em Gra­mado. Sem falar no choque cultural com a cidade europeizada, sem nordestinos nem mendigos; sem falar na estranha neblina que desce de repente do pico das serras, a qualquer hora do dia, para ir embora sem o menor aviso; sem falar no ar tão limpo e na luz tão clara que chegam a doer nos pulmões e nos olhos acostumados ao cinza urbano. Mesmo sem considerar isso tudo ajudando no processo de loucura— há as estrelas.
E estrelas, você sabe, não são de carne e osso. Pelo menos no meu coração de guri criado no meio dos campos da fronteira com a Argen­tina, vendo estrelas só no céu — o céu do Rio Grande é o mais belo do Brasil, sem bairrismos — e nas revistas. As estrelas das revistas mais intocáveis até do que as do céu, que numa determinada época do ve­rão costumavam desabar aos montes em direção ao horizonte. Fazía­mos pedidos. As outras, as da terra, não víamos nunca. No máximo, Vi­cente Celestino e—Jesus, como sou antigo!—Procópio Ferreira. Fiquei não só extasiado, mas, para usar o adjetivo exato, estarrecido também.
Agora, imagine-se você cercado de estrelas durante uma sema­na inteira. Ali do lado, ao alcance da mão. É pirante. Você sai do quarto e dá de cara com a moça do quarto ao lado. E a moça do quarto ao lado é nada menos que Nicole Puzzi. Você pega o elevador e uma lourinha simpática faz um comentário rápido sobre o tempo: é Débora Bloch. Aí você vai tomar um café, e o gatão ao lado pede o açúcar: é Nuno Leal Maia. No corredor, meio estonteado, você esbarra sem querer em Marieta Severo. Enquanto pede mil desculpas, alguém esbarra em você: é Arnaldo Jabor. Você resolve ir ao banheiro molhar os pulsos — e quem está fazendo xixi ali do lado, como se fosse a coisa mais normal do mundo? Chico Buarque de Hollanda. Você pensa, meu Deus, pre­ciso sair urgente deste hotel, dar uma volta na rua, ver gente comum, banal, mortal, normal.


Até conseguir chegar à rua, você já tropeçou em Cláudio Marzo, Bruna Lombardi, Fernanda Torres, Riccelli, Roberto Bonfim, Miriam Rios e — socorro, assim também é demais! — Tom Jobim. De cabeça baixa, para não ver mais ninguém, porque chega! você corre para o bar mais fuleiro da esquina. Um bar onde estrelas não entrariam. Mineral com gás, por piedade. O cara ao lado, um de bonezinho, acha a idéia boa e pede uma também. Você olha para a cara ao lado. Embaixo do bonezinho está Ney Latorraca. Você desiste da água, sai a mil pra rua. E choca-se com uma senhora alta, elegantési- ma: Ilka Soares. Logo a tia Ilka, de quem eu colecionava fotos recor­tadas de O Cruzeiro, Vida Doméstica e Cinelândia?
Não, eu não agüento. Não fui feito para essas alturas. Uma vez em que Caetano me sorriu na praia, baixei os olhos e passei batido com o ar mais remoto que consegui armar na cara. Tenho medo-pânico de estrelas. Do céu, da terra. Elas devem permanecer no espa­ço, nas telas, nos palcos. Não andar se misturando por aí, nos bares, nos balcões, nos elevadores, nos banheiros — feito fossem seres co­muns. Preciso — como o Molina, de O beijo da mulher-aranha — ter certeza de que as estrelas são todas como a Leni Lamaison, de Sônia Braga, fumando com gestos largos, cobertas por metros de tule ne­gro, longe do insensato mundo.
Caso contrário, digo ao povo que piro. Não vou admitir de jeito nenhum que as estrelas tenham um cotidiano assim pobrinho que nem o nosso. Como meu irmão Felipe, quando tinha uns dez anos, que me perguntou:

— Caio, a Brigitte Bardot também faz cocô? Até hoje, eu juro que não.


O Estado de S. Paulo, 15/4/1986

quinta-feira, 13 de março de 2014




-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?

(Silêncio)

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014




De uma vez por todas, há muitas coisas que não quero absolutamente saber. — A sabedoria traça limites, mesmo ao conhecimento.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014


"Uma vez perguntei:
- O que é mais importante, amar ou ser amado?
E me responderam:
- O que é mais importante para um pássaro, a asa esquerda ou a direita?" 
 
 Desconhecido. 

Just because I'm losing
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I'm across.
 ♫

"Certo dia me perguntaram: Por que você se apaixonou? 
Eu respondi: Não sei… E talvez continue não sabendo. 
Eu simplesmente amo,
 acordo e vou dormir com ela nos meus pensamentos." 
 
 Caio Fernando de Abreu.

Todos os dias de manhã, na África, o antílope desperta... Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido dos leões, para não ser morto. Todos os dias, pela manhã, desperta o leão... Ele sabe que terá de correr mais rápido que o antílope mais lento, para não morrer de fome. Não interessa que bicho você é, se leão ou antílope. Quando amanhece, é melhor começar a correr.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014


Ah moço, quando a gente ama, a gente espera sim. A gente espera até num banco de concreto, duro e gelado de uma praça numa noite fria, mas a gente espera. É amor moço, quando é amor, vale a pena.

— Débora Yamamoto.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014




Quem tem muita alegria deve ser bom homem, 
mas talvez não seja o mais inteligente, 
embora alcance aquilo a que o mais inteligente aspira com toda a Inteligência.

(Friedrich Wilhelm Nietzsche, in “Miscelânea de Opiniões e Sentenças”)


A. Estava eu doente? Estou são agora?
Quem foi o meu médico?
Como pude esquecer tudo!
B. Agora sim, creio que está são:
Pois sadio é quem esquece.

(Friedrich Wilhelm Nietzsche, in "A Gaia Ciência")

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014




Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais.


Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução. ♫

O amor é lindo sim, e ele é a maior recompensa para quem não tem medo de enfrentar os próprios medos e os medos do outros. É querer estar com a pessoa independente de qualquer coisa ou situação. Pelo simples fato de estar junto.

— Caio Fernando Abreu.


“Tem gente que vira lembrança. 
Tem gente que vira passado. 
Tem gente que se vira para estar do seu lado.”
— Eu me chamo Antônio.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Os tristes acham que o vento geme; 
os alegres acham que ele cantam.

[Luis F. Veríssimo]

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Ele tentava esquecer uma mulher chamada Rita. Conforme o uísque diminuía na garrafa, Rita misturava-se aos poucos com outra chamada Helena, ele repetia como-amei-aquela-mulher-nunca-mais-nunca-mais, enquanto ela sentia algum ódio, mas não dizia nada, toda madura repetindo isso-passa-questão-de-tempo-tudo-bem. Para espanto dele, ela falou o nome daquele homem de antes, de outros também, Alexandre, Lauro, Marcos Ricardo ― ah, os Ricardos: nenhum presta ― e ele também sentiu certo ódio, nada de grave, normal, tempos modernos, mero confronto de descornos. Falaram então sobre as paixões, os enganos, as carências e todas essas coisas que acontecem no coração da gente e tudo, e nada. Dançaram de novo. Ele achava tão bom debruçar o rosto naquela curva do pescoço dela. Ela achava um pouco forte estar-se exibindo assim com um homem afinal desconhecido debruçado desse jeito no pescoço dela, mas encostava mais e mais a bacia na bacia dele ― a pelve, a pelve, repetia, mentalmente ensaiando passos de dança e-um-e-dois-e-três ―, um homem tão abandonado e limpinho cheirando não sabia ainda se a Paco Rabanne ou Eau Sauvage, seria Phebo? cheiro de homem direito decente e porra caralho: afinal, estavam de férias. E livres, mas esse maldito vírus impõe prudência. Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela. E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu:

― Deixa eu cuidar de você.
Ele disse:


― Deixo.


[Caio Fernando Abreu - Mel & Girassóis]

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Até há pouco tava tudo bem,
Todos os sonhos cultivados,
Agora pouco eu até reguei
As flores qu'eu tinha plantado.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014


- Às vezes só precisamos de alguém que nos (ES)- cute  
                                                                 C
                                                                 O
                                                                 R
                                                                 E não nos deixe… CAIR


#codinomezé.