sábado, 27 de março de 2010




(...)  Melhor do que respirar cinzas.
Via corpos tristes e sangrentos.
Como fugir disso estando acorrentado?
Já desistiu de compreendê-los.
Esbarrava nas sombras do passado,
E voltava a se acorrentar ao medo.
Não conseguia gritar, só os ouvia,
Lamentava por isso,
Enquanto se despedaçava.
Ninguém lembrava dele,
Realmente, ele não se importava
Porque também não lembraria de ninguém.?
Só queria estar ali,
Sem compreender e não acreditando
Lá não há nada, nada concreto.
Não sabia onde estava,
Mas sabia que sempre estaria lá,
Sozinho, no vazio, vendoo smbras e ouvindo medos."


Laís Albuquerque *-*

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