quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Não é a chuva, amor. Não é a saudade, o tempo devagar ou o vento soprando desordenado lá fora. Não é o sol se pondo ou nascendo. Também não é pela linha telefônica que vive a cair. É pura e simplesmente o amor. É eu mal conseguir escrever agora porque chorei e choro ainda, meu amor. Enquanto te disfarço felicidades, eu choro saudade. Se me calo – e muito me calo – é para você não saber que naquele segundo eu estou implorando amor mais do que nunca, por vergonha de precisar de ti quando eu deveria me bastar. No momento em que o mundo me esquecer, promete que ainda me (re)lembra?
 
— Camila Costa.

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